Os pontos vitais de um jogo épico
- Bernardo Slack
- 7 de jun. de 2016
- 2 min de leitura
O Game Designer deve se concentrar em diversas etapas para que seu jogo seja um grande sucesso, mas existe um ponto que pode fazer toda a diferença entre “muito bom” e “épico”.

“Somos a única fonte da nossa própria felicidade”
(Teoria da psicologia prevalecente)
Na hora de desenvolver um jogo é fundamental despertar no jogador a sensação da recompensa intrínseca, através de desafios gratificantes, momentos bem-sucedidos, conexões com a realidade à sua volta e que todas as ações representem contexto, ou seja, façam sentido para o jogador, dentro de um fluxo coerente dentro do enredo.
É muito importante que percebamos os impactos diretos dos nossos esforços;
Devemos adquirir a cada desafio superado, cada vez mais sensação de poder, sucesso e evolução;
Ter a sensação de estar envolvido por pessoas, coisas e personagens que realmente importam e desfrutam dos mesmos interesses e experiências que nós;
Vivenciar oportunidades que despertam curiosidade, admiração e encantamento.
Essas sensações são inerentes de qualquer ser humano.

Quando temos a resposta dos impactos dos nossos atos, somos capazes de aperfeiçoar-nos, lidamos melhor com os desafios e até mesmo com as frustrações. Essa plena compreensão nos permite a segurança de saber onde nos dedicar para garantir uma constante evolução.
Essa constância nos leva a adquirir mais autoconfiança, que certamente nos tira o medo de encarar tarefas ainda mais árduas e que nos proporcionam resultados equivalentes. Tais sensações despertam cada vez mais nossa fome por crescer e carregar o que está à nossa volta para esse caminho de glória.
Esta sensação de estar envolvido por uma química tão positivamente avassaladora nos faz gerar um ambiente ainda mais animador e entusiasmado. Quando cercados por pessoas com os mesmos objetivos, coisas que contribuem para o sucesso e de narrativas e fantasias que empolgam, nossa realidade se funde ao mundo mágico que só cabe aos nossos sonhos e tudo começa a se tornar uma coisa só. Tudo se torna real.
Quando passamos a enxergar todas essas oportunidades, nosso interesse por desbravar mais e mais se torna alimento para nossa alma. Passamos a admirar não só a nós mesmos, mas a toda a nossa jornada, assim como as pessoas à nossa volta. Toda essa sensação de encantamento garante o sentimento de recompensa e dever cumprido.
Garantir toda essa trilha permite a qualquer pessoa, chegar a um status quo épico no final de sua jornada.
Reflexões baseadas no livro "A Realidade em Jogo" de Jane McGonigal.
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