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Mulheres Gamers

  • Bernardo Slack
  • 17 de abr. de 2017
  • 3 min de leitura

Não é nenhuma novidade para ninguém que as mulheres já estão mais que inseridas nesse mundo gamer, mas o que muitas pessoas podem ainda não saber é o quanto isso representa em valores para o mercado.

Este fato vem ocorrendo devido ao aumento dos acessos a esses jogos e a diversificação de temáticas e mecânicas oferecidas pelo mercado.

Títulos com protagonistas mulheres, ou com cores mais direcionadas ao público são indícios dessa mudança. Neste ano, já observamos que 53,6% dos jogadores brasileiros são mulheres e que 59% delas se auto intitulam como Casual Gamers.

Com esse crescimento exponencial da indústria em todo o mundo, a quebra de barreiras de entradas para pequenos estúdios independentes e com o aumento da procura por entretenimentos mais interativos e personalizados, não tardou para todos os cantos estarem inundados de games dos mais variados gêneros.

Essa informação garante a diluição de público e aumenta a capilaridade dos jogos por diversos perfis. Sendo assim, as categorias que mais agradam as mulheres são Estratégia, com 48,9% delas declarando que jogam ou gostam deste tipo, seguido por Aventura, Card Games, MatchTree, que são os jogos ao estilo Candy Crush, Bejeweled etc. e fechando o quinto lugar Trívia, que são jogos de perguntas e respostas ou que testam conhecimentos.

As características que mais atraem esse público nesses jogos são a variedade de fases e cenários, definição de estratégia que provoca desafios estimulantes, o aspecto visual e que sejam “leves”.

Este último aspecto remete a duas vertentes interessantes: existe o viés de que os jogos não devem sobrecarregar a plataforma em que os players estão jogando, mas neste caso da pesquisa o resultado é para o seu conteúdo. As jogadoras preferem desfrutar de situações mais “mamão com açúcar”.

Complementando todos os dados citados anteriormente, não seria difícil de imaginar que a plataforma favorita deste público é a mobile com uma fatia de 59% do share.

Hoje em dia as rotinas estão cada vez mais espremidas em termos de tempo e isso tudo acontece de acordo com inúmeras variáveis. Essa situação acaba que favorece a plataforma móvel a angariar mais público, que por sua vez joga mais por precisar de alguma distração em etapas do dia.

Não à toa que mais da metade (64%) dessas mulheres joguem na mesma proporção que em casa, nas ruas quando estão em trânsito. Já para 37% delas o trabalho é uma oportunidade para jogar, mas esse dado não deve ser encarado como algo ruim.

Nenhum ser humano é capaz de permanecer por oito horas interruptas focado e produtivo. É preciso desafogar um pouco, ou uma pausa para relaxar e respirar e é nessa hora que elas jogam e se distraem. Para ainda 35% delas, a casa de amigos é a oportunidade perfeita para uma jogadinha.

De acordo com cada modelo de plataforma, as marcas preferidas das mulheres gamers brasileiras são a Samsung (Mobile), o Xbox 360 em console e o Windows 7 em PC.

Elas costumam passar, em média, entre 1 e 3 horas por semana jogando. Um número ainda relativamente baixo e que faz com que a indústria ainda mantenha com muita força seus esforços para o público masculino que, apesar de ser menor número, jogam mais intensamente e por mais tempo.

Pouco menos da metade das mulheres que jogam (44%) o Facebook é o ambiente escolhido para a prática e para 50% de todas as gamers as redes sociais são o melhor meio de encontrar novidades de apps e jogos.

E você, é gamer? Concorda com o que está listado nesta matéria?

Manda sua opinião para nós.

<<< Esta matéria baseou-se em dados da Pesquisa Game Brasil deste ano.

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