The Battle of Polytopia
- Bernardo Slack
- 14 de fev. de 2017
- 2 min de leitura
O jogo que escolhemos para falar hoje é o Polytopia do estúdio Midjiwan – “um estúdio de uma pessoa só” localizado em Estocolmo, Suécia.

Existe um trabalho de mídias interessante, com loja de produtos, redes sociais com conteúdo exclusivo e de backstage e uma Wikia com detalhes aprofundados de gameplay e outros assuntos dentro do jogo.
Um trabalho elaborado desde 2014 pelo Game designer e Programador Felix af Ekenstam, estreou ampliando muitas perspectivas e sendo eleito como um dos melhores jogos indie lançados recentemente.
O tutorial é simples e permite que o player consiga desfrutar do jogo em poucos minutos.
A inserção das dicas poderia ser um pouco melhor implementada ou um pouco mais objetiva, pareceu-me que o desenvolvedor teve a iniciativa de deixar algumas coisas um pouco mais ocultas, talvez para despertar algum sentimento após uma maior imersão. Mas, nesse quesito, acho que poderia ser mais transparente.
Força um querer do jogador para descobrir realmente como algumas coisas funcionam.
Em alguns casos, isso é um tiro no pé, principalmente no gênero móvel-casual onde a maioria dos jogadores quer algo mais mastigado e “não tem tempo para aprender a jogar um jogo novo”.
Existem diversos tipos de tribo disponíveis gratuitamente e outras mais quando se paga pelo app completo.
É uma tática comercial inteligente e bem utilizada. Em nenhum momento me senti obrigado a comprar o conteúdo disponível, mas fiquei bastante interessado nas possibilidades que ele oferece.
Cada tribo tem diretrizes únicas, o que garante estratégias variadas durante as partidas.
Somando essas variações com a possibilidade de desfrutar junto com outros amigos, Polytopia resgata a sensação de jogos de tabuleiro como War etc. para dentro dos smartphones. Outra boa sacada e, mais uma vez, bem executada, apesar da dificuldade que se é criar um multiplayer local num aparelho só.
Os variados níveis de dificuldade garantem maior tempo de vida ao jogo e maior acessibilidade também.
Pessoas mais experientes no gênero de estratégia se adaptarão mais facilmente, mas em nenhum momento o jogo exclui quem ainda é iniciante.
Eu fiquei com a sensação de que algumas tropas sobressaem muito durante o jogo, como a catapulta, por exemplo. Ela se torna uma tropa muito poderosa de ataque à distância e isso pareceu meio desproporcional aos demais, assim como o Gigante (mas esse ficou claro que era o objetivo de ser).
Seria mais interessante se houvesse um balanço de poder e que os jogadores se sentissem mais induzidos a ter um equilibro em campo. Vejo, inclusive a AI, criando somente os mesmos personagens no meio pro final do jogo.
Resumindo, Polytopia é simples, divertido e bem feito.
Baixe e jogue.
Quem gostar, não vai jogar uma partida só, com certeza!
Parabéns a todos os envolvidos no projeto.
> Seguem os links para download do jogo:
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