Experiência no RPG Maker MV - Reconhecendo limitações

Neste um mês, em meio a tantas novidades, tantas informações, foi fácil logo me perder e começar a ter medo da imensidão que eu tinha em mãos.

O primeiro sentimento foi de poder, mas logo em seguida tremi ao perceber que não tinha a experiência necessária para criar O jogo que eu queria.

E neste dia eu me abri com minha namorada e confessei que estava inseguro. Ela ouviu e ficou quieta apenas esperando que eu mesmo chegasse a todas as conclusões que eu sempre li, filosofei e compartilhei com ela: seja simples.

O melhor primeiro caminho é sempre o da simplicidade.

É claro, sou fã da Naughty Dog, apaixonei-me pela capacidade de imersão das causas e consequências de The Witcher e, iludido, fui tentar fazer meu jogo pelos mesmos trilhos.

A resposta veio após algumas tentativas, por mais inusitado que seja, de sucesso.

Sim, eu estava conseguindo fazer o jogo que queria, estava criando as inúmeras consequências de cada escolha e estava seguindo pelo caminho do jogo dos meus sonhos.

Animado, mas mesmo assim sentindo medo, assisti um vídeo sobre meu mais novo anseio: Horizon Zero Dawn. Sim, este é O jogo que quero jogar este ano e nada me tirará isso da cabeça. Ele tem apresentado todos os ingredientes que eu quero experimentar na fase que estou vivendo.

Porém, após alguns vídeos, deparei-me com o painel de discussão da PlayStation Experience 2016 onde eles mostravam a enorme quantidade de profissionais envolvidos com o desenvolvimento deste jogo e o tempo (desde 2010 onde começaram a conceituação até hoje, pré-lançamento).

Parei e pensei: “Bernardo, ainda não.”.

Pensar assim não foi como ter medo e desistir, foi reconhecer o que tenho em mãos agora e o que posso criar de forma viável. Não posso levar tanto tempo para entregar um jogo. Preciso seguir minhas metas e finalizá-lo nos próximos meses.

“O que fazer?” Pensei preocupado.

A solução foi imediata: “Preciso colocar tudo ‘no papel’”.

> Veja como tem sido minha experiência desde o início, aqui.

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