The Game Awards 2016
- Bernardo Slack
- 2 de dez. de 2016
- 4 min de leitura
Numa disputa apertada e muito emocionante, saiu o resultado do The Game Awards 2016, um dos principais eventos no mercado de jogos. Tendo Overwatch como o papa-prêmios dessa edição, vamos comentar os resultados de cada categoria.

Jogo do Ano:
Overwatch levou um prêmio e no cenário popular o resultado ficou bastante apertado. Num ano com grandes lançamentos, a Blizzard conseguiu se destacar criando um FPS com muitos elementos que vão além do senso comum do gênero. Um jogo repleto de desafio, diversão e recompensador, garante horas e horas de diversão para seus jogadores.
Não à toa conseguiu manter o nível de adesão alto e, ainda melhor, não houve a comum queda de players depois de meses de seu lançamento, provando, além de tudo, ser um jogo com promessa de vida longa.
Mas não podemos deixar passar em branco a ilustre presença de jogos como Doom, Titanfall 2, Inside e Uncharted 4.
O mais que aguardado retorno de Nathan Drake aos consoles não deixou, em absolutamente nada, a desejar. Um jogo com grandes atuações, momentos épicos e com o melhor da Naughty Dog em evidência – enredo. A empresa vem se tornando cada vez mais especialista em imersão e seus jogos já são grandes marcos na indústria do entretenimento.
Titanfall 2 trouxe um gameplay dinâmico e desafiador, com boas cenas de troca de tiros e exigindo bastante reflexo de seus jogadores. Com uma história bem desenvolvida, o jogo marcou presença e cumpriu seu papel alcançando um merecido top five neste ano.
Inside carregou bastante adrenalina e suspense em seu gameplay, que estava recheado de detalhes interessantíssimos durante o desenrolar da história. Totalmente intuitivo, foi também o seu resultado entre os cinco melhores jogos deste ano. Ótimo trabalho da Playdead.
Fechando esta categoria, mas nem de longe menos importante, um clássico dentre várias gerações, Doom retornou de forma exemplar. Carregando sua tradicional brutalidade, o jogo chegou com o pé na porta. Desafiador, emocionante e muito, mas muito mesmo, violento. Do jeitinho que os fãs o adoram. Se teve uma coisa que a Bethesda Softworks deixou claro com este lançamento, é que alguns jogos não são pra qualquer um.
Melhor Estúdio/Direção de Game:
Mais uma vez a Naughty Dog vem figurando entre as principais companhias do mundo dos games, mas dessa vez nem ela, nem nenhuma outra foi capaz de alcançar o excelente trabalho da Blizzard.
Garantindo o prêmio de Jogo do Ano e mais outros três, a empresa lançou diversos games de sucesso neste ano de 2016.
Outra presença marcante foi da DICE com seu maravilhoso trabalho em Battlefield 1 e um bom lançamento com Mirror's Edge Catalyst, fez jus a sua colocação entre as cinco melhores deste ano. A Id Software retornou em grande estilo com sua série clássica de FPS Doom. E na disputa ficou no topo junto com a Respawn Entertainment com seu belo trabalho em Titanfall 2.
Melhor Narrativa:
O prêmio de melhor narrativa não poderia ir para ninguém menos do que Uncharted 4: A Thief's End. Fechando sua fantástica série com chave de ouro, e para muitos no extremo ponto de seu auge. A Naughty Dog mostrou muita segurança de si encerrando o enredo de seu maior trabalho até então.
Com um trabalho dedicado e que assustou muitos fãs por conta de seus adiamentos logo às vésperas do lançamento, não deveu em nada quando foi ao ar. Uncharted com certeza fará parte do seleto grupo de jogos eternizados na memória dos fãs por muitas gerações.
Melhor Direção de Arte:
Inside faturou o queridíssimo prêmio dos artistas de todas as produtoras. Com um conceito simplista, apresentou brilhantemente a máxima “menos é mais”. Um jogo onde consegue-se compreender todas as sensações a cada momento, não poderia ficar de fora deste grupo. Mas com certeza faturar esse prêmio foi a consagração de uma empresa que ainda promete oferecer muitos trabalhos de alto nível.
Melhor Áudio/Design de Som:
Pauleira. Talvez essa seja uma ótima palavra para associar ao vencedor Doom. Um jogo que a todo momento mantem os jogadores ligados e envolvidos pela trama, carrega uma carga pesada e intensa, no mínimo, necessária para tornar este clássico tão forte quanto ele merece ser. Um jogo com brutalidade em sua essência, precisava de ter um áudio a altura e não fez por menos. Haja ouvidos, meus amigos, haja ouvido.
Melhor Performance:
Numa categoria com grandes participações e com atuações brilhantes, Nolan North como Nathan Drake em Uncharted 4: A Thief's End concluiu com maestria o que todos os fãs esperavam deste herói tão formidável. Não poderia ser diferente e o prêmio foi para as mãos certas. A disputa era grande e de alta qualidade, mas a carga de um bom trabalho com um personagem tão profundo trouxe a medalha para casa.
Melhor RPG:
Encerrando nossa análise desta premiação, vamos fazer um simples comentário. A CD Projekt Red vem dando aula de como fazer um role-playing game. Conseguiu, com um lançamento de seu DLC de The Witcher 3: Wild Hunt “Blood and Wine”, figurar no topo da disputa contra rivais de grande nível como o aguardadíssimo e elogiadíssimo Dark Souls 3 e WoW Legion. Realmente o amigo Geraldão está com a bola bastante cheia. Traz mais uma taça para o rapaz que está pouco para ele!
Mais detalhes sobre os demais prêmios vocês podem ler aqui no site da IGN Brasil.
Grande abraço e até o próximo post.
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