Os detalhes de uma liderança aclamada
- Bernardo Slack
- 10 de jun. de 2016
- 2 min de leitura
Antes de começar a leitura deste post, recomendamos ler "Liderar é servir".
Conforme esmiuçamos, os líderes mais aclamados e que são, até hoje, referência, basearam-se numa forma de liderança que, por incrível que pareça, é tão pouco comum.

Necessidades Humanas (MASLOW)
Maslow deixa claro que para qualquer pessoa se sentir realizada deve satisfazer suas necessidades, seguindo desde a base. Somente se uma etapa está completamente satisfeita é possível subir um nível. E, reconhecidamente, suas observações são, de fato, reais.
Mas, tratando-se de liderança, devemos seguir a pirâmide de Maslow e ir ainda além.

Nova liderança (Leonard Hoffman)
No livro “O Monge e o Executivo” de James C. Hunter, percebemos uma nova forma de identificar as etapas para uma liderança amada e respeitada.
Diferentemente do que vemos nas lideranças ao redor do mundo, não é ela a base da estrutura, ou seja, não se torna líder pela posição que ocupa, mas por uma sucessão de ações que o levam a receber esse reconhecimento, logo, liderança é “estar” para depois de consagrada “ser” o status de alguém.
Na intenção de entendermos este momento, viramos o paradigma de ponta-cabeça, desmistificando que tudo se reflete a partir da liderança, onde, na verdade, tudo parte da atitude de liderança.
Para desempenharmos um bom papel, seja em nossas vidas pessoais, ou profissionais, precisamos ter a vontade de fazer. Só assim, então, somos capazes de sintonizar nossas ações de levantarmos da cama interessados e com brilho nos olhos. Precisa ser algo de dentro de nós.
Naturalmente o que é feito com toda essa expressão fica carregado de amor e, trazendo para o âmbito de liderança, torna-nos capazes de ouvirmos o que as pessoas realmente necessitam e não apenas desejam.
A partir do momento em que carregamos toda essa positividade, somos capazes de nos dedicar cada vez mais e com maior intensidade. Os sacrifícios são esforços naturais e passamos a servir um propósito maior do que nosso ego, ou desejos superficiais, servimos ao nosso objetivo.
Esse pensamento permite que sirvamos nossos subordinados, não no sentido de lhes mimar, mas de lhes abrir caminhos e possibilidades para que eles sejam os melhores que puderem ser e assim, só assim, eles serão capazes de se sentirem, de fato, ao lado do líder, como peças importantes e produtivas.
Toda essa postura gera uma autoridade para o líder que, por sua forma de abraçar o projeto, ganha respeito e admiração. Neste momento não será preciso dizer uma só palavra para que seja seguido – estarão todos fielmente ao seu lado.

A liderança aclamada é sinônimo de colheita. Portanto, plante vontade e amor, sacrifique-se no arado e doe-se nos cuidados. Por fim, colherá frutos prósperos tanto de resultados das ações, como das pessoas envolvidas.
E para finalizar pense sempre que: intenção sem ação é o mesmo que nada. Se quer, realmente, algo, faça!
Reflexões baseadas no livro “O monge e o executivo” de James C. Hunter.
Comentarios