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Como fazer um jogo ainda mais divertido

  • Bernardo Slack
  • 3 de jun. de 2016
  • 3 min de leitura

Como combinamos, veja neste post como tornar seu jogo ainda mais divertido.

Leitura recomendada: Não cometa este erro.

Um dos aspectos mais importantes na hora de se preparar um jogo vem de uma reflexão muito importante para a nossa vida – seja bom e amável para ser lembrado quando ausente.

Este aspecto pode garantir o sucesso de um jogo e, ainda melhor, a sua longa vida.

Um jogo quando é vivido intensamente enquanto o player o pratica em seu console, certamente será lembrado em seus pensamentos durante o dia quando longe. Porém existe um limiar sutil entre o quanto essa lembrança pode se tornar algo positivo ou devastador na vida do jogador.

Isso ocorre porque o vício pode consumir os pensamentos e até mesmo prejudicar o desempenho nos estudos e trabalho. Portanto, para equilibrar essa balança, vamos falar sobre estratégias que são aplicadas no processo de desenvolvimento de um game.

Para os jogos de videogame ou computador, pelas limitações da plataforma, o jogador sempre precisará estar com tempo disponível para desfrutar de seus desafios, contudo, é muito importante que o jogo tenha um bom desempenho imersivo atraindo cada vez com mais profundidade a experiência do jogador de acordo com sua evolução no enredo.

Para isso, existem diversas estratégias como roteiro, gráfico, som e outros - veja aqui.

Mas, quando o assunto é manter a experiência ainda viva, mesmo longe dos consoles, as empresas e até mesmo os fãs criam aplicativos com conteúdo paralelo (Wikis de The Witcher e World of Warcraft são bons exemplos), redes sociais para os usuários (League of Legends possui um chat mobile) e até mesmo ferramentas de ação que interferem no jogo (FIFA Ultimate Team com o app para as transações de jogadores e outras cartas). Todos com funcionalidades que se somam a experiência do jogo, contudo não são obrigatórias e tampouco diretamente essenciais para superar os desafios.

Já para jogos mobile o raciocínio é o oposto, ou seja, é preciso afastar o jogador para mantê-lo ainda mais interessado e feliz com o seu jogo. Autores chamam este ato de “limitar o ‘fiero’ e o ‘Remorso do Jogador’”.

Devido a facilidade de estar sempre com a plataforma móvel em mãos, o jogador pode acessar ao game a qualquer hora e em qualquer lugar, tornando, assim, infinita a possibilidade de experiência com o jogo.

Porém, ah! Porém... Este excesso de contato pode sobressaturar o interesse e causar irritabilidade no jogador, ou ainda pior, ele passar a ter a sensação de que o vício tomou conta e de que o jogo o está prejudicando em sua vida “real”.

É natural do ser humano buscar cada vez mais e mais prazeres e, quando esses prazeres assumem uma constante em nossas vidas, seja em determinada experiência ou reação ao estímulos, enjoamos e buscamos novas e mais alternativas.

Limitar esta busca significa o mesmo que controlar doses de experiência para o jogador, garantindo que ele aprecie o jogo pelo momento adequado e que fique afastado tempo o suficiente para que mantenha o pensamento no jogo sem que isso afete a sua vida pessoal ou profissional.

Este afastamento garante a volta segura para o jogo com seu nível de prazer zerado e pronto para ser reabastecido, positivamente, sem que haja uma overdose.

Estas ações, em ambas as plataformas (móveis e fixas), proporciona que o jogador pense de maneira saudável e positiva acerca do seu jogo e continue jogando, propagando para seu círculo social e, o mais importante, se divirta.

Portanto, assim como tudo na vida, saiba dosar a quantidade certa de prazer e diversão para atingir o equilíbrio perfeito em cada momento.

Talvez você goste de ler sobre Os Pilares para o jogo perfeito.

Reflexões baseadas no livro "A Realidade em Jogo" de Jane McGonigal.

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