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Os jogos despertam emoções positivas

  • Bernardo Slack
  • 3 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura

Se um dia pudéssemos resumir o significado da vida, em qualquer que fosse o caminho que escolhêssemos, no fundo, na raiz, estaríamos a relacionando a busca por prazeres. Isso é inerente a nós, humanos, já que dominamos todos os nossos instintos primitivos e desfrutamos da inesgotável busca por mais e mais experiências, mais sensações, mais vida.

Contudo, a “realidade” nem sempre nos oferece sensações positivas e momentos doces. Na verdade, na maioria, sofremos. Seja por ansiedade, frustrações, dores ou até mesmo sentimo-nos tristes, mesmo após alguns sucessos alcançados.

Isso ocorre quando, apesar de termos conquistado nosso resultado, não percebemos o real prêmio, ou seja, não sentimos, internamente, a realização. Existem dois fatores fundamentais para o atingimento desse sentimento e ambos estão relacionados a busca pela verdade. Não a verdade banal, mas sim a de que o que verdadeiramente estamos interessados em conquistar.

Henry D. Thoureau // be Slack

“Mais do que o amor, do que o dinheiro, do que a fama, deem-me a verdade”

Henry D. Thoreau - “Walden”

Todas as principais recompensas, quando resgatadas da memória, em que nós humanos carregamos para a vida são relacionadas a experiências em que provamos nosso valor a nós mesmos e damos a mais do que esperávamos sermos capazes.

Somente somos capazes de quebrar a barreira invisível das nossas limitações, se temos o sentimento verdadeiro de amor e dedicação pela atividade que abraçamos. Precisamos ter uma sensação otimista da nossa própria potencialidade para resolver os desafios.

Tal Ben-Shahar // be Slack

“Somos muito mais felizes vivendo o tempo do que matando o tempo”

Tal Ben-Shahar, Professor de Harvard e especialista em felicidade

Diferentemente da “realidade”, nos jogos nós nos engajamos somente em projetos que temos interesse, que temos uma conexão. Isso nos permite nos dedicar além da esfera comum e nos aprofundar mais em busca de soluções e da superação das metas.

A felicidade, portanto, não está em chegar ao topo da montanha, mas sim na sua jornada.

O ensinamento que devemos carregar dos jogos é que eles são capazes de nos despertar emoções positivas constantemente. Esse talento nos oferece uma descarga revigorante de atividade recompensadora diretamente proporcional ao nosso empenho e a todos os esforços prestados e é justamente isso que nos faz querer voltar, dia após dia, a ligar o console e nos por diante de novos desafios.

Felicidade // be Slack

Reflexões baseadas nos livros “Walden” de Henry David Thoreau e “A Realidade em Jogo” de Jane McGonigal.

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